sábado, 16 de julho de 2011

O Céu


Esta semana foi longa
e espichô minh'ansiedade
o ir e vir da cidade
trôsse dos nervos à flô

Que a gente puxa o dinheiro
aprende, vende, fabrica
cata, direge e isplica
e aquele pôquinho que fica
a gente devolve ao Senhô

E o on'cotô on'covô desta vida
com a muntuera de conta
se ajunta no pobre e aponta
prum lugá da gente se perdê

Mas mesmo com a juntera dos fardos
que a gente carrega nas costa
nos carro, nos burro, nas carroça
que é o jeito da gente vivê

A gente isquece um minuto
olhando pro céu infinito
cheio de nuve, azul, bonito
e a gente não qué mais conflito
mas agora, só qué
agradecê

Ó Céuzão bonito sô!



[Pra se ver com essa música aqui ó:]











[fotos tiradas do quintal de casa]





terça-feira, 5 de julho de 2011

Eu quero mais é ser amador


"Biruta você me chama,
quem sabe não sou?
Concordo até. Um coador!
Não de pouca fé. Na posição Horizontal.
Quero ser e viver assim.
Tal qual, posto que o vento sopra aonde quer.
Um coador sem fundo, sem ter onde e nem o que guardar.
Sem poder jamais estar cheio em si mesmo.
Mas que seja existir pra orientar alguém que vem de lá;
Vagando a esmo!"




"Pois se armador é o que arma, que se dirá do que ama?!"