sábado, 17 de julho de 2010

Às vezes

Às vezes dá vontade de parar de poesia
Acabar com a arrevelia,
Fazer de todos os versos pó

Às vezes dá vontade de esquecer de fantasia
De botar os pés no chão
Nem só de samba viver

Mas só quem tem um coração poeta
Sabe que esse amor que se desperta
Não se apaga facilmente
Nem se desfaz derrepente
E nem sou eu tão displicente
Pra tentar dele me desfazer

E Sabe que uma vez acesa a chama
Não tem volta nem contorno
Nem desvio, nem retorno
É a liberdade de estar preso
E Livre de qualquer peso
É o privilégio de quem ama

É ser poeta

3 comentários:

Jeanne disse...

O texto é de quem, Gui?

Guilherme disse...

Meu uai,
tudo o que eu posto,
se não tiver referência em baixo,
sou eu que escrevo ^^

Jeanne disse...

Imaginei mesmo, mas queria só confirmar...Gostei demais! Muito bom! =D